Tipografia LESSA

Tipografia Lessa Lda fundada em 1951 por Florentino Lessa, foi a primeira empresa do setor a estabelecer-se no concelho da Maia e é hoje a mais antiga em atividade, estando já na 3ª geração.
Fomos visita-la, juntamente com o vereador da Câmara Municipal da Maia Dr. Paulo Ramalho, para conhecermos melhor o negócio familiar que é hoje uma referência no ramo.

Entrevista a Joaquim Lessa, filho do fundador da empresa

A Tipografia Lessa é sem duvida uma empresa familiar, que começou por ser uma pequena tipografia até a dimensão que tem hoje.
Conte-nos um pouco daquilo que foi o inicio da tipografia até aos dias de hoje, que tipos de trabalhos fazem atualmente, quantos funcionários têm neste momento, se têm formação especifica e como é dada

A Tipografia Lessa foi fundada em 1951 pelo meu Pai, Florentino Lessa, num espaço que tínhamos em casa. À data a impressão era feita exclusivamente pelo processo tipográfico, e a máquina que temos na entrada das atuais instalações, foi a primeira que adquirimos, e está na nossa posse desde então. Depois no inicio dos anos 80 começamos com o processo de impressão offset e que coexiste agora com a impressão digital. Em 1997 adquirimos o primeiro armazém e mudamos para estas instalações, o que foi um salto importante para o desenvolvimento da empresa. Em 2005, fomos pioneiros na península ibérica quando eliminamos a química nos processos intermédios, método que foi seguido por quase todo o mercado atual. Agora mais recentemente (em 2015) fizemos um investimento significativo, que passou pela compra do armazém contiguo ao armazém original, de equipamentos de impressão, de acabamento e pelas obras de adaptação dos espaços. Somos uma chamada gráfica comercial e que faz desde a mais típica linha gráfica ( cartas, envelopes, cartões de visita ) e que passa por flyers, brochuras, catálogos, livros, calendários, etç. De facto é difícil não conseguirmos soluções para os desafios dos nossos clientes. Estamos agora em fase de investimento também numa nova área de negócio, que são os rótulos e embalagens flexíveis, pois é um mercado no qual já atuamos e vimos nesta fase uma boa oportunidade. Somos uma equipa de 20 pessoas, em que 5 estão connosco há mais 25 anos, e que vai ser aumentada brevemente. A formação para esta área é quase inexistente. Assim somos forçados a formar dentro da nossa empresa, tais como os nossos colegas da área..

Relativamente às exportações, quais os mercados em que atuam e qual o peso dessas exportações no volume de negócios anual?

De forma directa exportamos para Espanha e para os Palop em África regularmente. De forma indireta, podemos acrescentar França e Polónia de maneira mais regular e para os outros países da Europa com menos regularidade. Também esporadicamente para os Estados Unidos e países do Magreb. O peso na nossa faturação é inferior a 10%.

Recentemente ampliaram as instalações e adquiriram novos equipamentos. Que mais-valias prevêem obter com esse investimento?

Queriamos ser mais competentes e competitivos. Para isso tínhamos de melhorar. Os investimentos são uma consequência das necessidades. Procuramos ser reconhecidos como bons parceiros e continuar a promover o bom ambiente dentro da nossa equipa.

Que tendências inovadoras vêm surgir nos próximos anos, de uma forma geral

O futuro vai ser digital, sem dúvida. É inevitável, e por isso estamos já a preparar-nos para isso. E vai ser eco-responsável. Nós sempre acreditamos nisso e praticamo-lo desde há muito tempo! Será também possível em pouco tempo podermos ver a evolução da impressão digital para patamares de preços mais competitivos e com mais aplicações.
Mas se tivesse de o resumir numa palavra diria DIGITAL

Visita em 2017 no ambito do roteiro empresarial promovido pela A.E. MAIA